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segunda-feira, junho 16, 2008

Dia da Criança Africana

Queridos "Amigos", Padrinhos e visitantes,


Encontramo-nos mais uma vez a celebrar o dia da criança africana, a nossa razão de existir.
Não é só hoje que temos que pensar nela nem só hoje que temos que olhar e pensar nas suas necessidades, nos seus sonhos e aspirações, mas sim todos os dias.

O observador permanente da Santa Sé, o Arcebispo Celestino Migliore, dizia nas Nações Unidas no passado dia 7 de Abril, "a pobreza e a fome são uma ofensa à dignidade humana" que juntamente com "o analfabetismo, a falta da mais fundamental assistência à saúde que está mal distribuida e que em algumas regiões estão a piorar" são "uma ofensa à dignidade humana". Pedia ele que estas necessidades fundamentais permanecessem no "centro da atenção internacional" e fossem enfrentadas como uma "questão de justiça social".


A delegação Vaticana considerou então necessário "uma maior solidadriedade internacional se o objectivo for conseguir limitar a crescente brecha entre os países ricos e os pobres, e entre os indivíduos dentro dos países".


Nesta assembleia em ano de comemoração do 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o tema foi "Reconhecer os êxitos, enfrentar os desafios e recuperar o rumo para a conquista dos desafios de Desenvolvimento do Milénio em 2015", fez-se um propósito de dar as mesmas possibilidades de educação a rapazes e raparigas sem deixar qualquer criança marginalizada por razões económicas e sociais.


No Centro Laura Vicuña em Inharrime, tentamos ir ao encontro deste propósito. É apenas uma gota de água no Oceano, mas este não é feito de milhões de gotas?

Para sinalizar esta data vamos publicar o poema de Matilde Rosa Araújo:


Canção de ambalar um menino

Meu menino negro,

tão lindo, tão fino,

de oiro tão negro

É o meu menino.


Meu menino negro,

Negro de veludo,

cabelo de lã

com anéis e tudo.


Meu menino negro,

olhos de cristal,

tão meigos, tão puros,

tão longe do mal.


Meu menino negro,

mãozinhas morenas,

unhitas de nacár,

conchinhas pequenas.


Meu menino negro,

vamos nanar,

passarito negro

do meu cantar.

Por tudo que nos ajudaram a alcançar e tudo o que esperamos conseguir atingir sempre com a sua presença, o nosso profundo,

KANIMAMBO

1 comentários:

Anónimo disse...

...essa maravilha vê outra vez estas criaturas maravilhosas! … e meu Clarinha… um pequeno grande do beijo você tarefa mais do que quanto você pode imaginar…Lorena