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terça-feira, julho 22, 2008

A CASA

Queridos "Amigos", Padrinhos e Visitantes,

Hoje vamos recordar o Centro Laura Vicuña e tudo o que ela significa para as 37 meninas que já lá moram, com um poema de A. Correia de Oliveira,

A Casa

Um homem, de madrugada,
sai da caverna, - a fundura
onde a fera e a noite escura
consigo tinham morada.
Sente a sua alma enjoada
dessa meia sepultura:
vai sonhando, em luz e altura,
uma janela rasgada.
Mas como?... Vê, no caminho,
a rola a fazer o ninho:
um ramo a servir de trave...

E o Homem, desde esse dia,
começa a ver se podia
ter um ninho como o da ave.

Boa noite amigos e ambanine.

A todos o nosso

KANIMAMBO

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