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quarta-feira, maio 05, 2010

Queridos "Amigos", Padrinhos e visitantes,


Mais uma vez nos encontramos nestas estradas virtuais a divagar sobre a nossa Terra. Hoje encontramos neste trilho, uma poesia de Alexandre Daskalos, nascido no Huambo.


Poema


Quando eu morrer
não me dêem rosas
mas ventos.
Quero as âncias do mar
quero beber a espuma branca
duma onda a quebrar
e vogar.
Ah, a rosa dos ventos
a correrem na ponta dos meus dedos
a correrem a correrem sem parar.
Onda sobre onda infinita como o mar
como o mar inquieto
num jeito
de nunca mais parar.
Por isso eu quero o mar.
Morrer, ficar quieto,
não.
Oh sentir sempre no peito
o tumulto do mundo
da vida e de mim
E eu e o mundo.
E a vida. Oh mar,
o meu coração
fica para ti
para ter a ilusão
de nunca mais parar.



Vai aqui uma foto das nossas crianças de Inharrime a passar as suas férias na praia. Que maravilha. Tudo isto, só é possível com o carinho de todos vós que apadrinhastes esta missão.

Um abraço a todos e até breve.

KANIMAMBO

1 comentários:

Lisete disse...

Que bom ver tanta Alegria e boa gestão do Projecto!

Muita Amizade

Maria Lisete Vasconcelos Costa e família